A Batalha Contra o Dragão
São Jorge
A figura de monstros místicos e heróis sempre fascinou a imaginação dos homens, na idade média isto se fez muito nos contos de cavalarias, e divulgado ao povo simples que sempre materializou este seres na forma real, de varias diversidades das formas gerado pelas crendices e a imaginação popular.
São Jorge se tornou um símbolo de fé e resistência, e que infelizmente ainda é mal visto na sua forma real, mística, e em significado para com a verdade dos símbolos.
Sua colocação na história, é centrada na época onde a besta (roma), se erguia sobre a face das nações, um império poderoso e de deuses estranhos.
São Jorge Real
Jorge é um Guerreiro originário da Capadócia e foi militar do Império Romano em torno do século III D.C. Segundo esta época, resolve doar muito de seus bens aos pobres.
O imperador Diocleciano tinha planos de matar todos os cristãos e no dia marcado para o senado confirmar o decreto imperial, Jorge levantou-se no meio da reunião declarando-se espantado com aquela decisão, e afirmou que os romanos deviam se converter ao cristianismo.
Todos ficaram atônitos ao ouvirem estas palavras de um membro da suprema corte romana, defendendo com grande ousadia a fé em Jesus Cristo. Indagado por um cônsul sobre a origem dessa ousadia, Jorge prontamente respondeu-lhe que era por causa da Verdade. O tal cônsul, não satisfeito, quis saber: "O que é a Verdade?".
Jorge respondeu-lhe: "A Verdade é meu Senhor Jesus Cristo, a quem vós perseguis, e eu sou servo de meu redentor Jesus Cristo, e Nele confiando me pus no meio de vós para dar testemunho da Verdade."
Como Jorge mantinha-se fiel ao cristianismo, o imperador tentou fazê-lo desistir da fé torturando-o de vários modos. E, após cada tortura, era levado perante o imperador, que lhe perguntava se renegaria a Jesus para adorar os ídolos. Todavia, Jorge reafirmava sua fé, tendo seu martírio aos poucos ganhado notoriedade e muitos romanos tomado as dores daquele jovem soldado, inclusive a mulher do imperador, que se converteu ao cristianismo.
Finalmente, Diocleciano, não tendo êxito, mandou degolá-lo no dia 23 de abril de 303, em Nicomédia (Ásia Menor).
O Mito do Dragão e Cavalheiro
A devoção a São Jorge rapidamente tornou-se popular. Seu culto se espalhou pelo Oriente e, por ocasião das Cruzadas, teve grande penetração no Ocidente.
Logo passou-se a criar uma lenda sobre São Jorge, contando-se que um horrível dragão saía de vez em quando das profundezas de um lago e se atirava contra os muros da cidade trazendo-lhe a morte com seu mortífero hálito. Para ter afastado tamanho flagelo, as populações do lugar lhe ofereciam jovens vítimas, pegas por sorteio. um dia coube a filha do Rei ser oferecida em comida ao monstro.
O Monarca, que nada pôde fazer para evitar esse horrível destino da tenra filhinha, acompanhou-a com lágrimas até às margens do lago. A princesa parecia irremediavelmente destinada a um fim atroz, quando de repente apareceu um corajoso cavaleiro .
O valente Guerreiro desembainhou a espada e, em pouco tempo reduziu o terrível dragão num manso cordeirinho, que a jovem levou preso numa corrente, até dentro dos muros da cidade.O misterioso cavaleiro lhes assegurou, gritando-lhes que tinha vindo, em nome de Cristo, para vencer o dragão. Eles deviam converter-se e ser batizados.
Os Símbolos e o Apocalipse
Na realidade o símbolo de São jorge foi criado pelos cristãos primitivos que compreendiam e entendia os símbolos bíblicos e do livro de apocalipse, ou quem sabe o mito se originado pela consciência universal coletiva, é somente analisando seu teor parábolo, para entender.
O lago representa os povos em que o dragão mantinha seu poder, seu hálito que não tem nada haver com fogo, representavam seus cultos vazios, sua essência animal predominada pela bestialidade e pela ignorância.
O guerreiro representa os primeiros cristãos, que empunhando suas espada (evangelho), venceram a besta, pela renuncia até mesmo de suas vidas, para com o poder de satanás.
A princesa é uma descrição clara a igreja pura e primitiva de Jesus a mesma virgem descrita no livro de apocalipse.
Portanto tirando seu sentido temporal, temos na verdade São Jorge como símbolo daqueles que foram e são por suas obras, fé e exemplos da renúncias mundanas, predominados pelo espírito do evangelho, que ajudam a propagação do reino do bem e da justiça sobre a terra, simbolizados primeiramente pelos primeiros mártires e atuais cristãos.
E como conta a história, tempos depois todo reinado de Diocleciano, ou seja; Roma se converteu ao cristianismo.
Simbolizado na conversão do dragão no cordeiro.
As Religiões Afros
O sincretismo religioso entre católicos e escravos e descendentes, surgiu por causa do autoritarismo religioso do catolicismo.
Muitos europeus, cristãos colocavam regras para os escravos, e com isso, eles tinham que fazer o que era mandado. E paralelo a todos esses acontecimentos, os escravos foram proibidos de cultuar seus Orixás.
Surgiu então a “Literatura dos Jesuítas” que tinha como principal finalidade, a catequização, a conversão dos escravos para religião cristã. Porém, os escravos continuavam a cultuar seus Orixás, só que de forma escondida. Eles fingiam cultuar os santos católicos, quando na verdade, em idioma Ioruba, eles cultuavam seus deuses de tradição.
Ogum
O povo trazido da Nigéria, mais conhecido como Iorubas, tinham como deuses os Orixás, e Ogum era um desses Orixás. Era venerado pelos escravos como o Deus da Guerra, pois seu nome significa “Senhor da Guerra” podendo variar para “Ologum”.
E assim ligou-se Ogum á São Jorge, como forma de burlar esse autoritarismo.
Fica aqui o discernimento de que o São Jorge simbólico, nada tem haver com Ogum, e que este na realidade é apenas uma divindade que não possui nenhum traço simbólico e essencial para com a luta, causa e fé em Jesus Cristo.
Deixando aqui em expor que numa época onde não é mais preciso a ocultação para conquista de qualquer propósito, como foi preciso aos escravos e descendentes para continuarem sua fé, num mundo estranho.
Fica-se a evidência de um discernimento mais coerente para uma fé mais racional.
Portanto apenas desmistificar e colocar cada coisa em seu lugar.
Os Mitos e Fantasias
Hoje tanto como várias literatura e culturas, mistificaram as lendas de dragões e personagens místicos, coisa que sempre dá ótimos enredos para diversos filmes e desenhos animados.
Infelizmente muitos acreditam nestas fabulas como grandes verdade que existiram um dia, e até mesmo sobre este ponto de partida, a espiritualidade maior possui seu papel fundamental como personagem central desta batalha, que está em breve prestes a acabar, com a entrada de uma nova era de idéias, luz e paz. Onde esperemos somente presenciar nova lutas entre dragões, somente pelos filmes, desenhos animados e pelos mais variados games existentes por aí.
Deixo aqui para aqueles que querem entender mais sobre esta batalha espiritual, demais matérias bem referente que complementarão o assunto, leiam as matérias deixadas á baixo em postagens relativas, abração e paz a todos !!!!
Autor: Valter J.Amorim
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