Experiências Fora do Corpo - Dimensões Paralelas e Viagens no Tempo

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Existem muitos relatos na literatura sobre EFCs assim como na Internet de projetores ou simples sonhadores que acreditam na existência de dimensões paralelas a nossa, reais no sentido de existirem de forma contínua como a nossa, e que podem ser acessadas durante uma EFC.

Robert Alan Monroe, um dos projetores mais famosos, teve muitas dessas experiências, algumas das quais relatadas em seus livros.

EFCs e as Dimensões Paralelas

Ultimamente venho estudando os mecanismos que regem esses processos.

Os principais mecanismos envolvidos na criação dessas “Dimensões Paralelas” são os seguintes:

Morfopensenes: Fora do corpo, projetores e consciências extrafísicas plasmam com grande facilidade morfopensenes (formas pensamento) cuja consistência e detalhamento variam muito. Não existem limites para o que pode ser criado com morfopensenes.

Holomemória: Quando fora do corpo, o projetor acessa com certa facilidade porções de sua holomemória (a memória integral adquirida ao longo de todas as suas existências anteriores).

Parapercepções: Fora do corpo, o projetor capta com muita facilidade pensenes (pensamentos, sentimentos e energias) que lhe conferem uma espécie de sexto-sentido, por meio do qual ele “saca”, percebe certas coisas sem que seja preciso usar seus demais sentidos.

Complementação Cognitiva: Tal como no intrafísico o cérebro complementa o ponto cego dos olhos para que não exista um “buraco” em nossa visão, no extrafísico, o paracérebro complementa o que não percebe conforme a capacitada cognitiva da consciência. Por exemplo, se durante uma EFC o projetor vê um consciência masculina, com aparência de um idoso, com cabelos brancos e uma vestimenta da igreja católica, o baixo nível de lucidez aliado a falta de foco da paravisão, pode leva-lo a crer que está diante do Papa, criando essa visão e essa crença em sua mente ou até mesmo plasmando com morfopensenes a face do Papa nessa consciência.

Dimensões Crostais: As dimensões crostais são as que fazem fronteira com a dimensão intrafísica. A maior parte das consciências que habitam essas dimensões são pouco evoluídas. Tem o mesmo padrão do cidadão terrestre comum ou pior do que isso. São, em grande parte, inconscientes ou semiconscientes (sonâmbulos extrafísicos).

Distritos Extrafísicos: Existem diversos tipos de distritos extrafísicos. Alguns deles são semelhantes as nossas cidades, com prédios, transportes e instalações semelhantes. Eles abrigam muitas consciências extrafísicas como as descritas anteriormente, pouco evoluídas.

Alguns distritos extrafísicos são criados e mantidos por amparadores com objetivo de promover o esclarecimento, o despertar das consciências ali residentes para uma realidade maior da qual fazem parte mas, para a qual não estão conscientes.

Outros distritos extrafísicos são criados e mantidos por assediadores com objetivo de promover o controle de outras consciências.

Todos esses distritos são muito frequentados pela humanidade intrafísica por meio das EFCs conscientes ou não.

Assim, a junção desses mecanismos durante uma EFC é a responsável pela criação das “dimensões paralelas” percebidas por projetores e sonhadores.

Para exemplificar, vou relatar uma projeção semiconsciente que vivenciei à poucos dias:

“Eu estava no alto de um prédio de aço e vidro num ambiente de penumbra. Um sujeito a minha frente, grande , fortão, com cabelo preto, liso e preso no alto a antiga moda japonesa e trajando um quimono branco me desafiava. Sem usar artes marciais que provavelmente ele conhecia, me espezinhava com uma varinha, cutucando-me para provocar alguma reação da minha parte. Eu incorporava uma outra personalidade, provavelmente vestido da mesma forma que ele. Estava em guarda defendendo-me das suas cutucadas, só esperando ele usar seus golpes de artes marciais para dar-lhe uma lição. Intimamente eu sabia que possuía habilidades e poderes muito superiores aos dele que poderia por em ação a qualquer momento. Mas ele acabou indo embora, descendo e juntando-se a um grupo de pessoas que estava no térreo do lado de fora do edifício e que eu vi pelas enormes janelas que talvez nem existissem pois o prédio poderia, pela aparência, estar em construção”.

Vamos dar duas interpretações para essa experiência.

Interpretação errônea e imatura: Sai do corpo e fui para uma dimensão paralela onde eu sou outra pessoa que possui outro corpo, outra aparência e que tem muitos poderes.

Interpretação realísta: Sai do corpo de forma semiconsciente e fui para um distrito extrafísico crostal onde interagi com outras consciências, extrafísicas ou projetores como eu, com baixo nível de lucidez. Acessei áreas de minha holomemória que me deram a compreensão, naquele momento, de onde estava, do que estava fazendo ali e que poderia invocar certas habilidades. O que não percebi direito, complementei com criações de minha mente. Quando voltei ao corpo, não consegui registrar no cérebro físico que local exatamente era aquele e porque eu afinal de contas eu estava lá.

Concluindo, não fica difícil imaginar que é muito fácil surgirem nesses contextos, situações relacionadas a hipotéticas viagens no tempo, para o passado ou para o futuro, pois esses temas fazem sucesso tanto nos cinemas e TVs da dimensão intrafísica quanto nos da dimensão extrafísica.

Fonte: http://fronteirastral.com/


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