O gigantismo através das eras, sua causa natural e uma teoria plausível

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O Gigantismo Através das eras passadas

Que efeitos poderia ter a aproximação progressiva de um satélite da Terra? — perguntaram-se Saurat e Bellamy.

Antes de tudo, a diminuição da atração terrestre, como conseqüência do aumento da atração lunar. E, como resultado disso, o alagamento de vastíssimas áreas continentais resultante da possante maré sem refluxo, além do aparecimento de criaturas de estatura muito desenvolvida.

Somente um fenômeno dessa natureza, sustentam os dois cientistas, pôde permitir a vida às grandes plantas e aos grandes animais que povoaram nosso globo.

Répteis Titãs

E com aqueles gigantes animais e vegetais apareceram também homens com estatura média de 5 metros: para tanto teria igualmente concorrido a intensidade aumentada dos raios cósmicos, aos quais os titãs teriam sido devedores de uma inteligência superior.

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Sobre a ação dessas partículas já houve longas discussões que hoje ainda prosseguem animadamente. É claro que serão necessários anos e anos após as experiências iniciais para que possamos chegar a conclusões válidas.

"Como aconteceu com outras radiações" — diz por enquanto o Professor Jakob Eugster, o maior perito na matéria — "como as do rádio, dos raios X e outras, os raios cósmicos podem apresentar dois efeitos: provocar mutações, isto é, mudanças nos caracteres hereditários, e causar danos ou alterações aos tecidos."

Chuvas radioativas

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Se houve efetivamente a (thiamat) destruição das luas e, consequentemente, um aumento da intensidade de bombardeamento de partículas radioativas às quais estamos expostos, esse último fator pode ter contribuído para o fenômeno do gigantismo.

Podemos ter uma idéia disso dando um pulo até Martinica. O que aconteceu naquela ilha parece apoiar as teorias que propõem estar o gigantismo ligado, de uma ou de outra maneira, a uma chuva radioativa mais violenta.

Essa ilha das Antilhas foi palco, em 1902, de pavorosa erupção vulcânica — a do Monte Pelée — que em poucos minutos dizimou 20 mil pessoas só na cidade de St. Pierre. No dia do desastre formou-se na cratera uma nuvem de cor violeta-escuro, resultante dos gases vulcânicos saturados pelo vapor de água.

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A nuvem se agigantou, espalhou-se por toda a ilha sem que o povo desse conta do perigo e, quando uma coluna de fogo de 400 metros saiu da cratera do Monte Peleé, a massa de gases incendiou-se, desenvolvendo um calor acima de 1.000°C, disseminando a morte. Apenas um homem sobreviveu: um preso, protegido pelas espessas paredes de sua cela subterrânea.

Contrariando as expectativas, a vida voltou rapidamente à ilha, embora a cidade nunca mais tenha sido reconstruída. Novamente começou a crescer a vegetação, e a Martinica outra vez povoou-se de animais. Mas tudo ficou gigantesco: cães, gatos, tartarugas, lagartos — até os insetos aumentavam de tamanho e cresciam ainda mais nas gerações seguintes.

Chocados pelo estranho fenômeno, os franceses estabeleceram aos pés do vulcão uma estação para pesquisas científicas, chegando ràpidamente à conclusão de que as mutações animais e vegetais eram devidas às radiações dos minerais deixados expostos pela erupção.

Os raios manifestaram seus efeitos também sobre os homens: o chefe da estação científica, Doutor Jules Graveure, cresceu 6 centímetros, e seu assistente, Doutor Rouen, de 57 anos, aumentou 5 centímetros e meio.

Lançando mão de culturas protegidas contra as radiações, os estudiosos puderam realizar importantes comparações, observando, entre outras coisas, que um rebento exposto aos raios cresce três vêzes mais depressa que o normal, e que em seis meses uma planta irradiada consegue um desenvolvimento para o qual seriam necessários dois anos, em condições normais. Os frutos chegavam à maturação muito mais depressa, embora com volume maior, e as cactáceas simplesmente dobravam de tamanho.

Como as plantas, também os animais inferiores se mostraram mais sensíveis às radiações: um lagarto venenoso, chamado "copa", que antes media no máximo 20 centímetros, tornou-se um dragão de meio metro, e sua mordedura, antes nem sempre fatal, é agora mais mortal que a picada de uma cobra.

O curioso fenômeno do crescimento desaparece quando os exemplares em exame são afastados da ilha. Também na Martinica, de qualquer maneira, a curva ascendente alcançou o máximo: a intensidade das radiações começa a diminuir e os "monstros" a encolher.

Fonte: da Obra “Antes dos Tempos Conhecido”


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