O calendário Maia e o ciclo galáctico

O Calendario dos Maias 2012

O Calendário Maia

O Calendário do Maia, a partir do “kin” (unidade de tempo) foi elaborado o cálculo perfeito de 260 dias, encaixando com o ciclo galáctico do sistema solar.

Ele um dos mais perfeitos das sociedades antigas, mais que o gregoriano e há cálculos para mais de 400 milhões de anos. E é dessa  civilização avançadíssima que passamos a entender a data fatídica futura de 2012 e fechar de um ciclo.

Entre os séculos II e IX do nosso calendário, existiram os maias, um povo que floresceu na península de Yucatan (atual México), Guatemala e no norte de Honduras, astrônomos incríveis que possuíam uma sofisticada escrita hieroglífica

Por motivos desconhecidos até hoje, esse império começou a declinar populacionalmente por volta do ano 900 d.C., abandonando seus centros urbanos, e passando a viver em simples aldeias dentro da mata.

Os documentos decifrados da antiga civilização Maia, mostram que eles conheciam um sistema de numeração de base de 20 e representavam seus números por um meio de pontos e barras.

O ponto representava uma unidade e a barra um conjunto de 5 pontos. Cada número menor do que vinte tinha sua própria figura, em geral semelhante a cabeças humanas.

O Quipu dos Maias

Materializavam esse sistema numérico no “quipu", uma série de cordões coloridos com nós, até hoje encontrados nas feiras e lojas do México, Perú, Guatemala e outros. No “quipu” indicavam por meio de pequenos nós, segundo seu tipo e posição, as dezenas, centenas e milhares ou outros algarismos, e inventaram também o conceito de abstração matemática, o valor zero, fazendo-o intervir nos seus cálculos.

O desenvolvimento da aritmética pelos maias permitiu-lhes executar cálculos astronômicos de uma exatidão admirável. Conheciam e calculavam o movimento do Sol, da Lua, de Vênus e de outros planetas como Urano e Netuno. Tal adiantamento lhes valeu o título de “gregos da América” e de “Mestres do Tempo”. 

Este sistema de numeração de base de vinte foi adotada no Tzolkin, o Calendário dos Maias. Nesse calendário perpétuo, mais perfeito que o calendário gregoriano, há cálculos para mais de 400 milhões de anos. Para os maias, um dia de 24 horas era “kin” (kin também significava o Sol).

O Tzolkin

A partir do “kin” (unidade de tempo), elaboravam o seu calendário perfeito de 260 dias que se inter-relaciona com o nosso calendário solar (de 365 dias) a cada 52 anos. Um ciclo de 20 anos é um katum, e 260 katuns equivalem a 5.125 anos no calendário gregoriano (5.200 anos no calendário maia), que os maias subdividem em 13 sub-ciclos chamados de baktuns. Segundo eles, na Terra existem ciclos repetidos de criação e destruição que dependem de ciclos semelhantes do Sol, e que se repetiriam a cada 5.256 anos maia (1.366.560 kin).

Sabe-se hoje que o Sol apresenta ciclos de maior e menor atividade, coincidindo, aquela, com o surgimento das conhecidas manchas solares que, atravessando a camada de ozônio, transformam o nitrogênio da atmosfera no elemento radioativo carbono-14. Cálculos astronômicos dizem que o ciclo das manchas solares é de 68.302 dias e que após 20 ciclos (1.366.040 dias) o campo magnético solar se inclina acarretando uma mudança semelhante no eixo magnético da Terra, podendo acarretar diversas conseqüências como atividades vulcânicas, terremotos e enchentes.

O baktum 12

No calendário Maia, atualmente estamos no décimo terceiro ciclo chamado de baktum 12. O atual ciclo de 5.125 anos também chamado de quinto Sol, teve seu início em 10 de agosto de 3.113 a.C., com o “nascimento” do planeta Vênus no horizonte, e findará em 21 de dezembro de 2.012, quando ele desaparecerá a oeste (mesmo momento em que as Plêiades surgirão no leste), acelerando-se praticamente em 31 de dezembro de 2.011. Cada era sempre terminaria com cataclismos, e assim, a segunda era teria findado com uma destruição pela água, a terceira pelo vento e a quarta pelo fogo. Na quinta era, a destruição seria pela fome, depois de um período de chuva de sangue e fogo.

Após essa data fatídica, que fecha um ciclo de 5 katuns (25.625 anos gregorianos ou 26.000 anos maia – 1.300 katuns), iniciar-se-ia uma nova era durante um período de 102.500 anos gregorianos ou 104.000 anos maia (4 ciclos de 26.000 anos – 5.200 katuns): um ano Super Solar.

O Grande Sol Central

Os astrônomos Freidrich Wilhelm Bessel, Paul Otto Hesse, José Comas Solá e Edmund Halley, depois de estudos e cálculos minuciosos, concluíram que o nosso Sistema Solar gira em torno de Alcyone, estrela central da constelação de Plêiades. Nosso Sol seria, portanto, a oitava estrela da constelação (localizada a aproximadamente 28 graus da constelação de Touro), e levaria 25.860 anos para completar uma órbita ao redor de Alcyone. Alcione seria o nosso “Grande Sol Central”.

Detectado pela primeira vez em 1.961, através de satélites, descobriu-se que Alcyone tem à sua volta um gigantesco anel, ou disco de radiação, em posição transversal ao plano das órbitas de seus sistemas (incluindo o nosso), que foi chamado de Cinturão de Fótons (partículas de luz). Durante os 25.860 anos em que o nosso Sistema Solar completa a sua órbita em torno do Sol Central de Alcyone, a Terra passa duas vezes pelo Cinturão de Fótons gerando dois períodos de treva (de 10.930 anos cada um) e dois períodos de luz (de 2.000 anos cada).

O ciclo galáctico

Essa procissão cíclica em sentido anti-horário, como ensina a civilização maia, é o período de um ciclo galáctico. A divisão desta órbita (25.860 anos) por doze resulta em 2.155, tempo de duração de cada Era do Zodíaco. A última vez que a Terra passou pelo Cinturão de Fótons foi durante a Era de Leão, há cerca de doze mil anos. Na Era de Aquário, que está se iniciando, ficaremos outros dois mil anos dentro deste disco de radiação.

Outra maneira de ver esse fenômeno seria: numa órbita completa, temos aproximadamente cinco sextos de trevas e aproximadamente um sexto de luz, ou uma proporção de 5:1, com predominância das trevas. Desde 1972 o Sistema Solar vem entrando no cinturão de fótons e desde 1998 o Sol e a metade do Sistema Solar já estão dentro dele.

O cinturão de fótons e 2012

A Terra começou a penetrá-lo em 1987, em 2003 a Terra esteve 30% a 40% do ano dentro do cinturão de fótons e, até 2.012, vai estar totalmente imersa em sua luz. De acordo com as cosmologias maia e asteca, 2.012 é o final de um ciclo de 104 mil anos, composto de quatro grandes ciclos maias de 26 mil anos.


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