A biblioteca de metal do Equador

biblioteca metálica  Carlos Crespi

Uma Biblioteca de Metal oculta no Equador

Esta é uma das histórias mais incríveis e um dos maiores segredos do nosso passado, sobre a existência de uma arcaica biblioteca metálica que conteria toda a história oculta da humanidade, desde a origem do homem até os conhecimentos científicos de uma civilização desaparecida.

Essa espécie de “arquivo akashico” não era uma biblioteca com livros comuns, mas lâminas de ouro e blocos de pedra gravados com uma escrita deixada por uma antiga civilização, supostamente igual ou mais avançada que a nossa. Seus habitantes viveriam dentro de túneis e cavernas que se estendem por milhares de quilômetros sob a terra, cruzando quase todo o continente americano.

Tayos biblioteca metálica

No dia 21 de julho de 1969, o búlgaro naturalizado argentino Juan Moricz depositou num cartório de Guayaquil, Equador, uma escritura legalizada, confirmada por várias testemunhas, que o reconhecia diante do estado do Equador como o descobridor de uma série de túneis subterrâneos em Los Tayos, na região da selva amazônica. O documento dizia:

Na região oriental, província de Morona-Santiago, dentro dos limites da República do Equador, descobri valiosos objetos de grande valor cultural e histórico para a humanidade. Os objetos consistem principalmente de lâminas metálicas; contêm, provavelmente, o resumo da história de uma civilização desaparecida da qual, até essa data, não tínhamos o menor indício. Os objetos se encontram espalhados por várias cavernas e são de natureza variada [...]”

Moricz ainda dizia: “[...] trata-se de uma verdadeira biblioteca metálica, que poderia conter um compêndio da história da humanidade, assim como revelar a origem do Homem ou fornecer informações sobre uma civilização já extinta”.

Graças à amizade que estabeleceu com indígenas da etnia shuar, ou jíbaros, ele foi levado às misteriosas passagens, talvez às mesmas às quais as lendas fazem referência: milhares de quilômetros de túneis embaixo da terra, que se conectam com outros ao longo de todo o continente americano, e com várias entradas ocultas.

Erich von Däniken

Em 1972, o conhecido escritor suíço Erich von Däniken se dispôs a visitar as cavernas em companhia de Moricz. Em seu livro O Ouro dos Deuses, Däniken conta como desceu por uma furna a uma profundidade de 80 metros, utilizando cordas, fazendo uma incursão por galerias cujas paredes pareciam ter sido polidas pela mão humana. Moricz advertiu Däniken que ali embaixo a bússola descontrolava-se. A luz das lanternas revelou um esqueleto humano.

Numa sala gigantesca com mais de 130 metros de extensão, encontraram uma mesa talhada num material que, ao tato, se assemelhava ao plástico. Em redor da mesa, havia sete cadeiras pesadas e duras como aço. Atrás da mesa, encontrava-se a incrível biblioteca de metal da qual fala o documento registrado no cartório. A maioria da biblioteca eram pranchas metálicas de 96 por 48 centímetros e com poucos milímetros de espessura. Em cada lâmina havia uma inscrição gravada, e algumas gravações mostravam seres “impossíveis” de existir na região, como dinossauros e elefantes.

Sobre um pedestal de pedra, encontraram um personagem que trazia um capacete cobrindo as orelhas, segundo Däniken, e em seu pescoço estava pendurada uma corrente com elos, da qual pendia uma cápsula com aberturas semelhantes às do disco de telefone. Däniken reparou na semelhança do traje do ser com os dos nossos atuais astronautas.

Os dois exploradores também se depararam com esculturas em pedra com dois metros de altura, representando seres com três e sete cabeças. Embora tenha fotografado algumas estátuas, Däniken não teve a autorização de Moricz para fazer o mesmo com as placas metálicas nas cavernas, nas quais, conforme o escritor, havia figuras de aviões, foguetes e astronautas. Somente poderia fotografá-las em Cuenca, na igreja de Maria Auxiliadora, sob a vigilância do padre Carlos Crespi.

Carlos Crespi

Os índios, amigos do padre, deram-lhe muitos tesouros arqueológicos. Entre eles estavam placas metálicas e blocos de pedra em que apareciam gravações de animais desconhecidos no continente americano, como elefantes e hipopótamos. Em outras, surgiam símbolos aparentemente alfabéticos, ainda que a arqueologia oficial não admita a existência de uma escrita na América do Sul em tempos pré-colombianos, tampouco admite a presença de fenícios, egípcios e babilônios, como algumas das gravações parecem sugerir.

Däniken também disse que, num anexo da igreja, o padre Crespi guardava trinta placas de prata lavrada, com 10 a 26 metros de comprimento, e largura de 1,30 metro, repletas de gravações enigmáticas e desconcertantes. Foram os indígenas que arrastaram as placas e os blocos de ouro do pátio interior da igreja para que ele pudesse fotografá-las para seu livro.

Porém o padre Carlos Crespi Croci, foi um dos primeiros exploradores que realmente encontrou a localização das cavernas com sua filmadora, câmera fotográfica e gramofone, Crespi chegou a lugares quase impenetráveis, recebendo dos nativos coroas de plumas, lanças, vasilhas e uma legítima tzantza, uma cabeça de um inimigo reduzida ao tamanho de uma laranja, que os nativos conservavam como um troféu.

Em 1927, ele organizou uma expedição mais arriscada e difícil, que durou 51 dias. Foi acompanhado por nove expedicionários que abriram caminho na selva, para entrar em contato com as tribos jíbaras, “estudando o ambiente e recolhendo material científico”, segundo palavras de seu biógrafo Antonio Guerriero.

Padre Carlos Crespi

A seguir, segue alguns trechos de sua expedição, realmente muito interessante:

"Na região oriental, província de Morona-Santiago, dentro dos limites da República do Equador, descobri valiosos objetos de grande valor cultural e histórico para a humanidade. Os objetos consistem principalmente de lâminas metálicas; contêm, provavelmente, o resumo da história de uma civilização desaparecida da qual, até essa data, não tínhamos o menor indício. Os objetos se encontram espalhados por várias cavernas e são de natureza variada.”

Segundo o Padre Crespi, as incisões ou gravações dos hieróglifos arcaicos, talvez, representavam simplesmente a língua materna da humanidade, falada antes do dilúvio.

Equador biblioteca metálica

Lá havia estátuas humanas e zoomórficas e portas de metal, coloridas e ornadas de pedras semi-preciosas, selando construções semelhantes a túmulos. Um sarcófago, esculpido em material também translúcido continha um esqueleto folheado a ouro de um homem de compleição física avantajada.

Mais interessante foi que ele infelizmente morreu anos antes de poder revelar a localização das cavernas e investigar e publicar suas descobertas no meio científico. Seu segredo morreu com ele no túmulo e sua morte nunca foi bem esclarecida, Crespi recebeu permissão do Vaticano para abrir um museu na cidade de Cuenca, onde se localizava a missão salesiana. Em 1962, houve um incêndio no local e alguns dos achados foram perdidos para sempre, curioso não ?

Talvez interesse a alguém que os segredos das cavernas não fosse revelado ao público em geral, afinal muito do que conhecemos da nossa história da humanidade certamente seria abalado e alterado drasticamente.

Infelizmente são poucas as informações sobre os registros encontrados, pois ninguem ainda foi capaz de decifrar as inscrições e não foi feito ainda um estudo detalhado sobre a região pois a localização exata da biblioteca de metal continua desconhecida.

Veja aqui também: http://www.yurileveratto.com/po/articolo.php?Id=181


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