Ecumenismo religioso

Ecumenismo Religioso

Ecumenismo Religioso

A globalização que invadiu o mundo é causa e, ao mesmo tempo, uma espécie de efeito coletivo de interação no modo de pensar e agir das pessoas, de que não escapam as religiões. 

O que mais impede a aceitação das verdades religiosas que vêm à tona com a nossa evolução espiritual são o nosso orgulho, egoísmo e demais coisas do ego, que não são nada cristãos. Ninguém quer se humilhar e reconhecer que um princípio religioso seu está errado. Mas sempre temos doutrinas religiosas a serem corrigidas ou, pelo menos, aperfeiçoadas.

Jesus afirmou que não veio destruir a lei antiga, mas cumpri-la ou confirmá-la. Tradutores modernos preferem traduzir os verbos grego e latino "plerosai" e "adimplere" por aperfeiçoar, em vez de traduzi-los por cumprir e confirmar. Realmente, o judaísmo contemporâneo do Nazareno ensinava que matar é pecado, mas para o Galileu, pensar em matar já é pecado. E isso é, realmente, um aperfeiçoamento da doutrina do Velho Testamento.

O mundo está evoluindo do ecumenismo para uma mistura das religiões. O caodaísmo é uma mistura de budismo, hinduísmo, confucionismo e cristianismo. A Igreja não mais excomunga os católicos que frequentam centros espíritas por mais de seis meses. Até o Concílio Ecumênico Vaticano II (1963 a 1965), ela mantinha o "Index Librorum Prohibitorum" (lista de livros proibidos). Não aceita mais a doutrina de santo Agostinho da existência do limbo, suposto local para onde iriam as crianças desencarnadas sem batismo.

Hoje, o catolicismo ensina que céu, inferno e purgatório não são locais geográficos, mas estados de consciência da alma, o que é uma tese espírita e que sugere a idéia da reencarnação, pois esses estados de consciência também nos envolvem aqui na Terra, já que o reino de Deus está dentro de nós mesmos, acompanhando o espírito imortal aonde ele for. O pluralismo religioso, hoje em voga, opõe-se ao denominado exclusivismo, ou seja, aquela religião que afirma que apenas ela é certa e, por conseqüência, a única salvacionista.

O repúdio a esse exclusivismo, ipso facto, leva o indivíduo à filosofia do inclusivíssimo religioso, que nos faz ver com bons olhos todas as religiões. Assim, há pessoas que estão frequentando duas ou mais religiões. E elas acatam tudo ou apenas parte do ensino dessas religiões, aproveitando o que, de acordo com sua consciência, acharem certo. Isso nos lembra duas frases paulinas: "Leia (retenha) tudo e aproveite o que for bom", e "Tudo me é lícito, mas nem tudo me convém".

Diante do exposto, creio que o mundo está caminhando para uma mistura das religiões, isto é, o pluralismo e o inclusivíssimo religiosos. Todas as correntes espiritualistas que seguem Jesus são cristãs, independentemente de aceitarem ou não determinados dogmas que os teólogos instituíram e que são justamente os responsáveis pelas divisões do cristianismo, até dentro de uma mesma religião.

Infelizmente, ainda há teólogos atolados no exclusivismo religioso egoísta e anticristão. Por exemplo, alguns deles estão inventando, agora, mais uma difamação contra o espiritismo, ou seja, que ele não é cristão, por não aceitar alguns dogmas cristãos. Fosse isso verdade, os protestantes não seriam também cristãos, pois não aceitam igualmente vários dogmas do cristianismo!

Autor: José Reis Chaves

Fonte: http://www.orion.med.br


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