As profecias de Nossa Senhora de San Sebastián de Garabandal

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Espanha - 1961

As Profecias de Nossa Senhora de Garabandal

Garabandal é uma pequena povoação situada nas montanhas cantábricas, ao norte da Espanha. Em 1961, quando se iniciaram as aparições, o vilarejo possuía cerca de 300 habitantes, distribuídos por cerca de 80 casas de pedra.

Numa tarde de domingo, mais precisamente no dia 18 de junho de 1961, terminado o terço, que era costume rezar-se logo após o almoço, os adultos foram para a pracinha conversar, enquanto as quatro humildes meninas, que iriam ter a ventura de ver a Virgem Santíssima, foram brincar pelos barrancos e colher frutas (mais precisamente "roubar" umas maçãs do pomar do professor Francisco Gómez).

Nesse dia, apareceu-lhes um anjo, que iria voltar mais treze vezes antes de aparecer-lhes a própria Virgem Maria. No dia 2 de julho de 1961, as meninas: Maria Concepción Gonzáles (Conchita) com 12 anos de idade; Jacinta Gonzáles González, com 12 anos de idade; Maria Dolores Mazón (Loli) com 12 anos de idade e Maria Cruz Gonzáles Garrido (Maria-Cruz) com 11 anos de idade, viram pela primeira vez a Virgem Santíssima acompanhada de dois anjos; um deles, São Miguel Arcanjo, era o que lhes havia aparecido nos 14 dias precedentes, o outro as meninas não souberam dizer quem era.

A partir de então, a Virgem Santíssima viria a aparecer-lhes durante quatro anos. Durante esse tempo, a Virgem prometeu-lhes enviar um sinal, um grande milagre em Garabandal, para que todos creiam nas aparições.

Eis, resumidamente, o que as meninas ouviram de Nossa Senhora durante esse tempo: "É preciso que façais muitos sacrifícios, muita penitência, e que visiteis o Santíssimo. Mas antes deveis ser muito bons. E, se não agirdes assim, virá um castigo. A taça já está enchendo, e se não mudardes, virá um castigo muito grande."

No dia 6 de dezembro de 1962, Conchita declarou:

"Nossa Senhora me disse que um dia, um pouco antes de se produzir o Milagre prometido, acontecerá algo que terá como conseqüência que muita gente deixará de crer nas aparições de Garabandal. Os padres não acreditarão, ninguém acreditará. Ela disse que viria um tempo em que nós mesmas negaríamos as aparições. E quando a maioria deixar de acreditar, então acontecerá o Milagre."

Num dia do mês de novembro de 1963, os sinos de Garabandal começaram a tocar. Conchita, que se encontrava com sua mãe na cozinha, exclamou:

- Os sinos dobram o toque de finados!

Certamente é pelo Papa que morreu. Agora sobram apenas três.

- Que bobagem está dizendo? - replicou-lhe sua mãe. - Não é nenhuma bobagem. A Virgem me disse: "Depois deste Papa (João XXIII) só haverá mais três."

- E então virá o fim do mundo? - perguntou-lhe a mãe. - A Virgem não me falou em fim do mundo, mas em fim dos tempos. - E não é a mesma coisa? - Não sei, respondeu Conchita.

O Aviso da Virgem

No dia 1° de janeiro de 1965, a Virgem comunicou a Conchita o chamado "Aviso" à humanidade. Diz Conchita:

"O aviso que a Virgem vai nos enviar é à maneira de castigo, para aproximar mais os bons de Deus e para advertir os demais. Queira Deus que, graças a esse Aviso, nós nos emendemos e cometamos menos pecados contra Ele."

O Padre Laffineur perguntou-lhe: "O Aviso causará mortes?" "Se morrermos" - disse Conchita - "não será pelo fato do Aviso em si, mas pela emoção que teremos ao vê-lo e senti-lo."

Sobre a natureza do Aviso, temos ainda esta explicação de Conchita à sua tia Maximina, que ela depois consignou por escrito:

"Disse-me que um dia iríamos sofrer um desastre horrível. Em todas as partes do mundo. Ninguém escapará. Os bons, para se aproximarem mais de Deus; os outros para se emendarem. Seria preferível morrer a suportar, por 5 minutos que fosse, o que nos espera. Se eu não conhecesse o Castigo que está por vir, diria que não há castigo maior que o Aviso.

Mas ele durará bem pouco tempo. Será horrível em grau máximo. Ah, se eu pudesse contá-lo a vocês como a Virgem mo contou a mim! Ele é um fruto dos nossos pecados. Pode produzir-se de um momento para o outro; eu o espero todos os dias. Se soubessem o que é, ficariam horrorizados!"

No dia 14 de setembro de 1965, Conchita esclarece o seguinte:

"O Aviso é uma coisa que vem diretamente de Deus. Será visível no mundo inteiro, qualquer que seja o lugar onde alguém se encontre. Será como que a revelação (interior de cada um) dos nossos pecados.

Vê-lo-ão e sentirão tanto os crentes quanto os não crentes de todos os países. É como uma purificação para o Milagre.

É como uma catástrofe. Fará com que pensemos nos mortos, ou seja, que prefiramos estar mortos ao invés de sofrer o Aviso. O Aviso será uma correção de consciência para o mundo… O Senhor o enviará para nos purificar, a fim de podermos apreciar melhor o Milagre, pelo qual nos prova claramente o seu amor."

E Conchita prossegue na descrição do Aviso:

"O Aviso é terrível! Mil vezes pior que terremotos! Será como fogo. Não queimará a nossa carne, mas o sentiremos no corpo e no espírito. Todas as nações e todas as pessoas o sentirão da mesma forma. Ninguém escapará. E mesmo os descrentes conhecerão o temor de Deus. Mesmo que te metas em casa e feches a porta e as janelas, não escaparás; sentirás e verás, apesar de tudo. Mas, depois do Aviso, amaremos muito mais a Deus."

Em fevereiro de 1976, a vidente Jacinta declara:

"O Aviso será de muito curta duração, alguns minutos; mas esse pouco de tempo se nos tornará tremendamente longo, pela dor que nos causará… Virá sobre nós como um fogo do céu, que repercutirá profundamente no interior de cada um. À sua luz veremos com toda a clareza o estado da nossa consciência, "vivenciaremos" o que significa perder a Deus, sentiremos a ação purificante de uma chama abrasadora. Em resumo, será como passar pelo juízo particular ainda em vida, na intimidade de cada um."

O Castigo

A visão do castigo foi mostrada às videntes em duas noites consecutivas: 19 e 20 de junho de 1962. Estavam junto aos pinheiros onde Nossa Senhora aparecia-lhes. De repente, soaram gritos de pânico. Trêmulas, desceram agitando os braços, como a afastar algo de apavorante. A cena repetiu-se na noite seguinte. Soltavam gritos impressionantes. Diziam:

"Espere! Espere!

Que se confessem todos! Ai! Ai!"

O superior de um convento franciscano de Santander, Frei Félix Larrazábal, convidado para realizar a festa de Corpus Christi, que naquele ano caia em 21 de junho de 1962, encontrava-se presente no meio do povo.

Ouvindo aqueles gritos medonhos, se pôs a rezar em voz alta, e o povo presente o acompanhou… Mas bastava parar um instante para que as meninas, de maneira mais angustiante, voltassem a chorar e a gritar… acalmando-se de novo quando prosseguia a oração.

A descrição da visão do Castigo, foi entregue ao padre mexicano Gustavo Morelos, fundador da Legião Branca de Nossa Senhora do Carmo, ei-la:

"Embora continuássemos vendo a Virgem, começamos a ver também uma grande multidão, que sofria muito e gritava com a maior angústia… Depois Ela nos fez ver como chegará, para toda a humanidade, o grande Castigo, e que esse virá diretamente de Deus… Num determinado momento, nenhum motor ou máquina funcionará.

Uma terrível onda de calor se abaterá sobre a terra, e os homens começarão a sentir uma grandíssima sede; buscarão desesperadamente água, mas essa, devido ao grande calor, se evaporará. Então quase todos cairão no desespero e tentarão matar-se uns aos outros; mas a força lhes faltará e cairão por terra. Será o momento para compreenderem que é Deus precisamente quem está permitindo isto.

Por fim, vimos uma multidão de pessoas envoltas em chamas. Corriam a jogar-se nos mares e nos lagos; porém, ao entrarem na água, essa parecia ferver e, em vez de apagar as chamas, era como se as avivasse ainda mais. Era tão horrível que pedi à Virgem para levar consigo as nossas crianças, antes de isto acontecer. [Obs.: na época, Conchita tinha alguns irmãos ainda pequeninos. Mas a Virgem nos disse que quando isto fosse acontecer, as crianças já seriam adultas."

E, para concluir, Conchita diz:

"A Virgem fará o Milagre para evitarmos o Castigo, embora o castigo não possa ser evitado, porque perdemos até o senso do pecado. Agora chegamos a um tal extremo, que Deus terá que nos castigar."


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Um comentário:

  1. Estamos no domingo da misericordia. Este dia foi intituido pelo papa joao paulo para lembrarmos que a semana santa não é uma encenação e sim um verdadeiro chamado a conversão. Deus é justo mais a sua misericordia é ele mesmo. por isso nada deve nos abalar pois ele esta sempre nos convidado e nos dando oportunidades de conversão. rezemos pois a oração é a nossa maior arma e é também a fraqueza de Deus, pois ele não rejeita um coração sincero. Ele prometeu que estaria todos os dias conosco, portanto vamos adora-lo e busca-lo na eucaristia.Temos que nos lembrar de rezar para os que não creem não amam e não adoram

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